O ensino de Matemática sempre foi um desafio. Como driblar as famosas frases “eu odeio Matemática” e “eu não entendo Matemática”? Contas, regras e problemas de Matemática são o bicho-papão. Diga, professor, não é assim?
Bem, não precisa ser!
Quebrar os paradigmas em relação à disciplina e encontrar alternativas aos moldes tradicionais de ensino não é tão complicado. Tudo o que você precisa saber é como incrementar as aulas, sobretudo agora, em que é preciso disponibilizar atividades online devido à parada escolar por causa da pandemia.
Acredite, não é difícil atrair a atenção dos alunos e encantá-los com essa disciplina que é essencial em vários aspectos da vida.
A metodologia é abordada em nosso Curso Online Metodologia do Ensino da Matemática e as dicas para aulas incríveis e criativas são mostradas neste post, que traz, inclusive conceitos como gamificação e dicas sobre tipos de jogos no ensino da Matemática.
Esse curso, aliás, é uma das ótimas opções para sua qualificação e para ajudar em processos como atribuição de aulas, designação, mudança de nível etc.
Vamos às dicas? Continue com a leitura!
O ensino híbrido, que era uma metodologia indicada para promover uma nova modalidade de ensino e engajar alunos em seu aprendizado, se tornou uma realidade desde que foi preciso estudar online.
Essa é uma mudança que veio para ficar, pois mesmo após o retorno às aulas, a experiência pode criar uma nova forma de interação entre professores e alunos. Isso proporciona aprendizado também ao professor, que precisa ter uma nova forma de pensar.
Seja no formato online ou presencial, o primeiro passo é entender as competências específicas de Matemática da BNCC - Base Nacional Comum Curricular e a partir daí começar a criar aulas criativas. Não custa relembrar, não é mesmo?
Não vamos aprofundar muito neste tópico já que as competências de cada disciplina são amplamente estudadas e debatidas no ambiente pedagógico escolar.
No entanto, queremos ressaltar que, de modo geral, tanto para o ensino fundamental quanto para o ensino médio se propõe, dentre outras coisas:
o uso de ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais, para modelar e resolver problemas do dia a dia;
o trabalho cooperativo em busca de soluções;
o olhar e a abordagem sobre questões de urgência social, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários;
a apresentação de síntese de conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas).
Parece complicado, mas a proposta, em resumo, é relacionar a Matemática ao cotidiano do aluno e a situações reais, além de promover mais reflexão e menos memorização.
Além disso, não se pode deixar de lado elementos como interdisciplinaridade, gamificação e tipos de metodologias ativas – componentes riquíssimos para transformar aulas em um atrativo para alunos.
Veja a seguir algumas dicas para guiar suas aulas e envolver seus alunos.
Quando se coloca o problema/atividade em uma situação real há maiores chances de o aluno aprender mais. Situações cotidianas o fazem criar o hábito de pensar em Matemática.
Ele pode ser instigado a pensar quantos litros de água consome diariamente e quantos gastaria se não dormisse ou ainda quanto de alimento consome e que parte isso representa no orçamento familiar. Além disso, você pode propor atividades que o envolvam. Veja exemplos a seguir.
Você pode propor a criação de uma receita e trabalhar medidas, por exemplo. Escolha uma receita simples, que seja fácil para eles fazerem. Pode começar a fazê-los raciocinar já na receita. Exemplo: “Para esta receita é preciso de 100 gramas de açúcar, já de farinha, é preciso o triplo dessa medida. No entanto, para que a receita dê certo, precisamos duplicar as medidas da receita.”
Você também pode propor um trabalho interdisciplinar com educação Física. Exemplo: regras do voleibol e medidas da quadra (área, perímetro...), altura da rede, distância do saque até a rede etc. Outra ideia é pedir um trabalho baseado em resultados de uma Olimpíada, sobre as medidas de desempenho de cada país (baseado nas medalhas).
Português e Matemática não têm nada a ver, certo? Errado! Você pode dar algumas palavras que tenham quantidades diferentes de uma mesma letra e fazê-los trabalhar porcentagem. Exemplos: qual a porcentagem da letra A em cada palavra? Além de realizarem os cálculos, ainda chegarão a conclusões de proporção, por exemplo: uma palavra de 4 letras tem 1 letra A, então 25% da palavra é de letra A. Em uma palavra de 8 letras seria quanto? E se essa palavra tiver 2 letras A? E assim por diante.
Neste tópico entramos em um campo fértil, já que o professor pode contar com várias ferramentas online. Sites com jogos matemáticos são um exemplo.
Jogos como dama, xadrez, gamão, banco imobiliário, jogo da vida e demais atividades lúdicas facilitam o ensino da Matemática e o aprimoramento da concentração.
Instigue os alunos para que pensem em Matemática mesmo em situações de lazer. Exemplo: “Quando você estiver jogando futebol em seu videogame, ao chegar ao final da partida, analise seu desempenho: "qual a proporção de gols que coube a você? Quanto tempo jogou? Se aumentasse o tempo em 20 minutos, quantos gols a mais você faria, proporcionalmente?”.
Peça um relatório disso. Mesmo que ele não tenha jogado e invente uma partida, precisará pensar e calcular os resultados.
A formação continuada é uma necessidade e também uma exigência a professores da rede pública.
A aquisição de novas competências e a inclusão de uma nova certificação no currículo podem garantir benefícios como mudança de nível e progressão funcional ou serem diferenciais importantes em processos de designação.
Para ajudar nesses processos, nosso portal tem centenas de cursos online na área da educação e gestão escolar.
Aqui no portal, todo servidor público pode contar com conteúdos essenciais à sua formação e com uma certificação reconhecida nacionalmente.
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