A educação sexual para crianças é considerada tabu por muitos, mas é necessária para evitar a sexualidade precoce que pode gerar vários problemas futuros. A criança até sua adolescência passa por 5 fases de desenvolvimento da sua sexualidade. Para ensiná-las sobre essas mudanças é preciso entender cada fase e como o indivíduo se relaciona com cada uma delas.
Ter acesso à educação sexual e compreender o que é diversidade de gênero é uma necessidade de todos, uma vez que a sexualidade faz parte da natureza humana. Mas quando a educação sexual deve começar?
Ela deve começar sempre dentro da família, onde se deve criar um ambiente para que a criança e o adolescente sintam-se à vontade para tirar suas dúvidas e conversar de forma clara e objetiva sobre suas descobertas e questionamentos em relação à sexualidade e ao corpo. É no seio familiar que o assunto deveria ser natural e fazer parte da rotina, com conversas sem julgamentos, para tirar dúvidas e permitir o diálogo com a criança e o adolescente.
Atualmente, podemos dizer que a sexualidade é tratada de forma diferente do que era antigamente, pois, cada vez mais, as pessoas conversam sobre o assunto, sempre buscando a conscientização. Isso nos leva a outro espaço que deve tratar de forma clara e objetiva o tema educação sexual com crianças e adolescentes: a escola.
A escola é um lugar onde as crianças e jovens passam boa parte de sua vida, portanto, também é de sua responsabilidade educar essas pessoas para que desenvolvam sua sexualidade de forma saudável e segura - no caso de crianças, sem traumas ou achando que tudo é errado. Inclusive, é na escola que "grandes descobertas" acontecem, principalmente se a sexualidade é um tabu em casa. Se cada um fizer o seu papel - e mais importante: se souber como fazê-lo -, teremos futuros adultos bem resolvidos e livre de preconceitos.
Porém, por mais que se fale sobre o assunto ainda restam muitas dúvidas sobre o que é diversidade de gênero, qual a idade indicada para começar a educação sexual e, até mesmo se este tema deve ser debatido na escola ou na família. Por isso, para saber mais sobre como abordar o tema da educação sexual faça o nosso curso educação sexual.
Se você quiser saber um pouco mais sobre a diversidade de gênero na escola e ainda ficar por dentro dos cursos online que oferecemos nessa área, continue lendo nosso texto.
A descoberta do sexo do bebê traz euforia para os pais, que definem o nome, as cores das roupinhas - rosa ou azul - e até mesmo se o quarto será de princesa ou de jogador de futebol. Isso mostra um cenário no qual a sexualidade da criança está desde muito cedo sendo questionada e direcionada, e assim continua pela vida inteira, com estereótipos.
Mas, então, se convivemos com isso desde cedo, não deveríamos tratar a sexualidade de forma natural e tentar acabar com os preconceitos?
A educação sexual é responsável por esclarecer para a criança que a busca por prazer é algo inerente e não é, necessariamente, feita através do sexo. Ela também trata de questões sobre o papel social do homem e da mulher, o respeito próprio e ao outro, a discriminação e de que forma podemos evitá-la e, até mesmo, os estereótipos e como eles são vivenciados.
Os assuntos precisam ser ajustados de acordo com a idade da criança. Não é adequado, por exemplo, tratar sobre métodos contraceptivos com uma criança de 4 anos. É preciso falar a linguagem da criança e apenas as informações que serão relevantes para aquele momento. A sexualidade é algo natural, e os pais devem estar atentos para, nos momentos oportunos, conversarem com seus filhos.
É importante aproveitar os momentos das brincadeiras e a curiosidade da criança para explicar-lhe a as diferenças de gênero e a sexualidade.É necessário que a conversa evolua de acordo com as dúvidas da criança. Uma boa opção pode ser não falar tudo o que você acha que ela quer saber, mas sim questioná-la, com perguntas do tipo “o que você quer saber?”. Cumpre ressaltar que não se deve usar termos científicos ou o faz de conta, como a história da cegonha. Ela deve ser informada acerca daquilo que ela consegue compreender no momento, de acordo com sua linguagem dela e com exemplos de seu cotidiano. A sexualidade deve ser tratada de acordo com o crescimento e amadurecimento da criança.
A educação sexual é tão importante que a UNESCO, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, criou um documento oficial para orientar a discussão desse tema. O nosso curso educação sexual também pode ser uma ótima forma de orientação para você discuti-la em casa e na escola.
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As crianças só foram pensadas como seres sexuais em 1905, quando Sigmund Freud propôs que elas tinham desejos, prazeres e curiosidade. Freud chocou o mundo inteiro quando defendeu que elas deveriam ser esclarecidas sobre suas dúvidas. Foi ele a primeira pessoa a propor a educação sexual.
Hoje em dia sabemos que a infância é a fase de maior descoberta na vida de uma pessoa, pois nesse período ocorrem aprendizagens significativas e conhecimentos mentais e físicos. Ou seja, é normal que a criança sinta curiosidade sobre seu corpo e o corpo dos que a rodeiam.
Inicialmente, as primeiras dúvidas são em relação às diferenças anatômicas entre os sexos, ou seja, se o corpo do menino é igual ao da menina, além dúvidas em relação ao nascimento. A criança começa a criar suas próprias teorias, questionando como os bebês vão parar dentro da barriga da mãe, o motivo de a mãe fazer xixi sentada e o pai em pé, entre outros.
É importante que o educador, seja pais ou professores, esteja presente nesses momentos, para conseguir responder seus questionamentos e desmistificar tabus. Não há necessidade de detalhar como tudo acontece, mas é necessário sanar as dúvidas da criança.
Por isso, é importante que a educação sexual nas escolas aconteça, para ter certeza de que a criança está recebendo as orientações que, muitas vezes, não receberá em casa. É necessário que a criança entenda e saiba lidar com a diversidade de gênero na escola e fora dela, respeitando as diferenças.
Devemos considerar que a educação sexual nas escolas não diz respeito ao ensino de assuntos inapropriados ou invasivos, mas sim debater temas sobre aceitação do corpo e sobre o que é diversidade de gênero, para que as crianças se tornem adultos conscientes.
Atualmente, elas são muito influenciadas pelas mensagens na televisão ou pela internet, fazendo com que elas tenham uma visão equivocada da sexualidade . Além disso, é necessário que a criança tenha uma educação sexual satisfatória, para entender se ela compreende que seu espaço não deve ser invadido e, se for, é preciso falar sobre o assunto.
A sexualidade deve ser tratada de uma forma que não traumatize as crianças. Dependendo da forma com que os pais ou professores agem, a criança pode aprender que o sexo é feio, errado e não se deve falar sobre o assunto.
Nesse contexto, é essencial que pais e profissionais estejam bem preparados para quando os assuntos relacionados à sexualidade surgirem. O Educamundo tem ótimos cursos online para que você se especialize na sua área de atuação. Tenha certeza de que o nosso portal oferece vantagens como nenhum outro, como ofertar conteúdos na forma de cursos online com certificado para você estudar onde e como quiser.
No processo do crescimento humano, a adolescência, para alguns, é uma fase de tensão e rebeldia, tendo em vista que ocorrem grandes mudanças físicas, biológicas e até mesmo psicológicas e sociais. É necessário, nessa fase, haver grandes esclarecimentos sobre a sexualidade, para evitar futuros problemas, como doenças sexualmente transmissíveis, as conhecidas DSTs ou uma gravidez indesejada.
De acordo com pesquisa realizada, 25% das DSTs são diagnosticadas em jovens com menos de 25 anos. Além disso, 30% das adolescentes sexualmente ativas têm teste positivo para infecção por clamídia e cerca de 40% foi infectada por HPV. A herpes genital teve aumento de 50%, e as infecções por gonorreia entre 15 e 19 anos são as maiores quando comparados com outras idades. São dados realmente alarmantes. E mais alaramante ainda é o fato que muitos desses casos se tratam de subtipos de alto risco, mais associados a câncer.
No entanto, é interessante lembrar que o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza para adolescentes a vacina contra HPV e que o Ministério da Saúde promove campanhas e mutirões de vacinação nas escolas. Essa é uma ótima oportunidade para que as escolas, além de conscientizarem seus alunos sobre a importância da vancinação, ampliem as discussões sobre a vida sexual e os riscos decorrentes caso não exista a preocupação com os cuidados necessários.
Tendo em vista tais informações, reforçamos a importância da educação sexual nas escolas e em casa. Devemos tentar, ao máximo, reduzir esses números e uma boa forma de se fazer isso é através da educação. Além disso, o jovem também deve compreender melhor o que é diversidade sexual e saber lidar com a diversidade de gênero na escola para que, cada vez mais, haja respeito às diferenças.
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É inquestionável que a sexualidade está presente dentro da escola, seja em classificar o banheiro como masculino e feminino e, muitas vezes, nos uniformes escolares. Ela também está presente no relacionamento entre os alunos, seja em sala de aula ou até mesmo fora dela.Há também uma clara influência da sexualidade dos próprios professores na escola. Por exemplo, quando uma professora está grávida, é visível o interesse dos alunos em tentar compreender como a barriga cresce tanto e como o bebê chegou ali.
A criança está sempre descobrindo novas coisas dentro do meio social no qual está inserida e, com tais descobertas, está o contato com seu corpo e a curiosidade sobre o corpo do outro, ou seja, a ela estará se educando dentro da escola, sendo necessário que esses sejam ambientes próprios para o aprendizado. É necessário que o professor esteja preparado para lidar com os questionamentos dos alunos, e os nossos cursos online com certificados oferecem a possibilidade de o profissional se capacitar para trabalhar este conteúdo em sala de aula.
A sexualidade da criança também dependerá muito da educação familiar, da cultura, da influência que ela sofre da mídia e de tudo aquilo que a cerca. A escola deve considerar a história de vida do aluno, pois cada aluno tem a sua própria maneira de lidar com a sexualidade. É essencial que o professor consiga trabalhar com seus alunos o tema da educação sexual livre de preconceitos e que entenda que cada criança tem sua individualidade.
Além disso, é importante aproveitar o momento da aula de educação sexual, para discutir o que é diversidade de gênero e como criar um ambiente inclusivo em que a criança se sinta bem-vinda. O professor precisar estar preparado para fazer as mediações sem punições e preconceitos, mas sim com conversas e explicações sobre as dúvidas dos alunos.
Os profissionais de educação precisam buscar novas informações e novos métodos para lidar melhor com as crianças e com suas formas de expressar a sexualidade. Por isso, o Educamundo oferece conteúdos exclusivos através de cursos online para que você se atualize e se capacite.
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