A Medula óssea é um tecido líquido-gelatinoso que preenche a cavidade interna de vários ossos e fabrica os elementos do sangue periférico como: hemácias (glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas.
Pensando na melhoria de vida das pessoas, o Educamundo oferece conhecimento de qualidade com os melhores cursos online do mercado. Mas não oferecemos apenas cursos, proporcionamos crescimento em sua vida pessoal e profissional também. Você já deve ter percebido que estamos motivando os alunos e demais interessados a realizarem ações do bem e que contribuam para o desenvolvimento da sociedade em geral. Dessa forma, vamos fornecer matrículas e rematrículas gratuitas àqueles que enviarem os comprovantes de cadastro para doação de medula óssea.
Para garantir o benefício, siga os quatro passos a baixo:
1 - Vá até um Hemocentro e realize o cadastro para doação voluntária de medula óssea;
2 - Realize sua inscrição no portal Educamundo;
3- Entre em contato conosco através da solicitação de atendimento e coloque em anexo o seu comprovante de cadastro;
4 - Receba o seu cupom de desconto automaticamente e tenha acesso a todos os mais de 1200 cursos online disponíveis.
No entanto, tenha realmente o interesse em fazer a doação e, para incentivar a realização do procedimento de doação de medula óssea, leia o texto abaixo até o final e entenda tudo: desde conceitos básicos e como se tornar um doador até as etapas de realização dos transplantes.
A medula óssea é um tecido líquido que ocupa o interior dos nossos ossos. Popularmente conhecida como “tutano”, ela se apresenta em dois tipos: vermelha ou amarela. A medula amarela é constituída integralmente por tecido adiposo e uma de suas funções é armazenar gordura. Já a medula vermelha, é constituída por tecido conjuntivo, chamado hemapoiético e rico em células-tronco. Ela é responsável também pela produção de células sanguíneas.
A principal função da medula óssea em nosso organismo é fabricar as hemácias, os leucócitos e as plaquetas. As hemácias ou glóbulos vermelhos, como são mais conhecidas, são responsáveis pela troca gasosa entre o pulmão e as outras células do nosso corpo. Elas levam oxigênio dos pulmões para essas células e trazem gás carbônico para o pulmão. Já os leucócitos ou glóbulos brancos, formam “exército” do corpo, ou seja, é o nosso sistema de defesa. Eles “lutam” contra qualquer corpo estranho que esteja no organismo. Por sua vez, as plaquetas configuram-se na parte responsável pela coagulação do sangue. Mas, na prática, pra que elas servem? Imagine a seguinte situação: sabe quando nos cortamos e logo sangra? Pois bem, se não fossem as plaquetas, o sangue ficaria saindo por um bom tempo e não seria estancado.
É importante ressaltar que a medula óssea é diferente da medula espinhal e muitas pessoas confundem esses dois tipos de tecido. A medula espinhal é constituída de tecido nervoso e ocupa o espaço da coluna vertebral. Sua função é transmitir os impulsos nervosos do cérebro para o nosso corpo. Infelizmente, ainda não é possível transplantar as partes da medula espinhal.
Algumas doenças podem atacar diretamente o sangue e, nesses casos, o transplante de medula é necessário. O transplante é feito quando ocorre a falência da medula e ela não produz mais células sanguíneas. Esse processo constitui em retirar as células “doentes” e substituí-las por outras células saudáveis. Para o tratamento de doenças como anemias, leucemias, linfomas, mielomas múltiplos, aplasia medular e outras são indicados a realização do transplante.
Contudo, a realização dos transplantes não é tão simples. Algumas estatísticas afirmam que as chances de encontrar uma medula compatível é uma em cem mil. Assustador, não? Esse é o maior problema enfrentado pelos Hemocentros e por isso é importante nos conscientizar e começar a pensar na doação.
Por definição do Ministério da Saúde, antes de qualquer coisa, a pessoa que tem interesse em doar a medula óssea deve ter entre 18 e 55 anos. Para se registrar como doador voluntário é preciso ir até o Hemocentro mais próximo e realizar o cadastro.
Devem-se fazer exames clínicos e é coletada uma amostra de sangue para analise da sua saúde e determinação das características genéticas. Todos esses dados são armazenados em um sistema que realiza o cruzamento de informações entre doador e paciente para verificar a compatibilidade e viabilizar o possível transplante. Caso exista a compatibilidade, o doador é chamado para novos exames e fazer o transplante.
O procedimento é realizado com anestesia geral e é necessário que o doador fique internado por 24 horas, no mínimo. A cirurgia dura em média 90 minutos e são realizadas algumas punções para extração da medula.
É importante ressaltar que esse processo é todo custeado pelo Ministério da Saúde, ou seja, o doador não precisa pagar nada para doar.
Existem dois tipos de transplantes: alogênico e autólogo. Para a primeira técnica, utilizam-se as próprias células do paciente, que são tratadas com muitas doses de radiação ou quimioterapia para garantir que não existam mais células “doentes”. Já os transplantes autólogos são utilizados com as células de um doador saudável. Nesses procedimentos, o paciente passa por cirurgias anteriores onde ocorre a “destruição” da própria medula para receber outra normal.
Você pode estar se perguntado: a doação de medula gera algum tipo de risco tanto para o doador quanto para o paciente? Para o doador, os riscos são muito baixos. Após a cirurgia é possível sentir certo desconforto, podendo ser amenizado com analgésicos. Lembramos que esse desconforto é passageiro e pode salvar uma vida definitivamente. Ainda, em pouco tempo a medula do doador estará completamente regenerada.
Após o transplante o paciente deve ser observado por um período integral, já que podem ocorrer rejeições no organismo, mesmo havendo a compatibilidade. Isso acontece porque o paciente recebe novas células e elas possuem também uma nova “memória”. Ou seja, essas novas células podem não reconhecer alguns órgãos. A recuperação do paciente deve levar em consideração aspectos como estágio da doença e sucesso da cirurgia. Ainda, é preciso lembrar que o apoio de amigos e familiares é importantíssimo na reação positiva do paciente e na melhoria da qualidade de vida do mesmo.
Você já tinha pensado em ser doador de medula óssea? Já fez esse procedimento alguma vez? Comente abaixo como se sentiu realizando essa ação e mostrando o interesse em salvar vidas. Também, não se esqueça de entrar em contato enviando seu comprovante de cadastro para garantir o seu acesso aos mais de 650 cursos online que oferecemos em diversas áreas do conhecimento.
O Educamundo também concede a matrícula às pessoas que comprovarem a doação de sangue.