A obesidade infantil é considerada um dos problemas mais graves de saúde pública do último século. O relatório da Comissão para Acabar com a Obesidade Infantil elaborado pela OMS no final de 2016 mostra que 41 milhões de crianças de até cinco anos estão acima do peso ou são obesas, sendo que a maioria delas são de países em desenvolvimento. Os altos índices evidenciam que deve se iniciar uma luta envolvendo pais, especialistas e governos para conter a situação e proporcionar mais qualidade de vida para essas crianças.
Uma forma prática e eficaz de se engajar com responsabilidade é aprendendo tudo sobre o problema em cursos online. Aqui no Educamundo você encontra o Curso Online Obesidade Infantil, que conta com um material completo a respeito do tema, perfeito para profissionais, estudantes e demais interessados. Ele apresenta aos participantes tópicos como dados oficiais, meios de prevenção, tratamentos, causas da obesidade infantil, e muitos outros.
É uma excelente sugestão para quem quer conhecer mais sobre essa pauta, que é super atual e deve ser debatida com urgência. Esse é o seu caso? Acompanhe nosso artigo e descubra questões essenciais e como cursos online com certificado podem transformar sua visão sobre a nutrição infantil.
É comum as pessoas acharem uma gracinha aquele bebê gordinho, com bochechas fartas e dobrinhas pelo corpo. Porém, estas características já são um indício de que ele tem tendência para ser uma criança acima do peso no futuro. O leite materno é reflexo daquilo que a mãe consome, portanto, todas as vitaminas, minerais e gorduras são passadas para os bebês durante a amamentação.
Tanto na gestação quanto na fase de aleitamento materno, a mãe deve se alimentar de modo saudável para que seu filho receba todos os nutrientes possíveis. Caso isso não aconteça, será preciso criar uma rotina alimentar correta quando a criança estiver crescida para que não sofra consequências, como o aumento excessivo de peso. Mas o que é considerado obesidade infantil?
Bom, uma criança é diagnosticada com sobrepeso ou obesidade quando ultrapassa os limites de Índice de Massa Corporal (IMC), um indicador utilizado para calcular a média de peso a partir da altura. Mas vale saber que o cálculo do IMC para crianças não é o mesmo que para adultos. Existem faixas específicas da OMS que determinam o peso ideal para cada idade, sexo e altura, que devem ser conhecidos por profissionais da área de saúde para um diagnóstico adequado. Se você deseja aprender mais para atender com qualidade, o curso de obesidade infantil que oferecemos aqui no portal explana, além de outros conteúdos, sobre os indicadores de avaliação.
Além das tabelas específicas de IMC infantil, os pediatras e nutricionistas podem utilizar outros métodos para identificar as causas da obesidade infantil para então fazer o diagnóstico em seus pacientes. Como a quantidade de massa muscular e a estrutura física da criança podem variar muito de uma para a outra, são levados em conta, por exemplo:
Fazendo essa análise, o especialista poderá notar traços de sobrepeso e obesidade, ou simplesmente tendência para esses problemas. A partir disso, ele poderá solicitar exames para concluir a suspeita e iniciar o tratamento para obesidade infantil. Os exames mais comuns para diagnóstico de obesidade e doenças crônicas relacionadas a ela são: colesterol total e frações, glicemia de jejum e para identificar desequilíbrios hormonais.
Para ajudar as crianças de fato, e principalmente orientar seus pais quanto ao tratamento necessário, é importantíssimo que profissionais de saúde conheçam mais profundamente sobre esse problema global. Vale participar de congressos, workshops e realizar cursos a distância que tragam um conteúdo completo e que complemente conceitos já aprendidos. O Curso Online Obesidade Infantil aqui do Educamundo dispõe de um material completo para enriquecer o seu conhecimento. É uma oportunidade de ouro para crescer profissionalmente e fazer a diferença em seus atendimentos.
A obesidade infantil no Brasil tem avançado muito nos últimos anos. O levantamento anual do Ministério da Saúde evidenciou que as estatísticas estão altíssimas entre as crianças: um em cada três crianças brasileiros já apresenta excesso de peso. Esse número se deve diretamente à explosão de obesidade na população brasileira adulta. Afinal, os pequenos não aprendem sozinhos a tomar refrigerante, comer salgadinhos e outros alimentos nada nutritivos enquanto jogam videogame ou assistem à televisão, não é mesmo?
O Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA), de 2015, indica que 8,4% dos adolescentes brasileiros estão obesos e 25,5% dos adolescentes de 12 a 17 anos estão com excesso de peso. Foi observado também que ocorreu uma redução drástica no consumo de alimentos básicos e uma maior participação de alimentos ultraprocessados.
Com isso, uma das maiores preocupações dos órgãos governamentais tem sido readaptar o senso comum estabelecido entre os brasileiros. É cada vez mais frequente as pessoas escolherem restaurantes rápidos para almoçar com seus filhos, encherem o carrinho de supermercado com petiscos gordurosos e açucarados, além de não fazerem o controle necessário do sedentarismo das crianças. Muitos pais não limitam as horas que elas devem ficar frente à TV e não incentivam a prática de esportes. Infelizmente, a obesidade infantil no Brasil se tornou uma questão cultural e por isso é tão difícil de ser modificada.
Para o coordenador científico do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (USP), Carlos Augusto Monteiro, a publicidade no Brasil é o principal motor para o crescimento do consumo de alimentos ultraprocessados nos últimos anos entre as crianças e a família brasileira. "A propaganda é desigual. Enquanto a indústria apresenta um material muito sofisticado, que passa uma mensagem sobre você ser mais bacana se consumir tal produto, o governo é omisso em campanhas de saúde pública", analisa o especialista.
E realmente o que vemos por aí são inúmeros comerciais de restaurantes fast food, doces e outras guloseimas nos meios de comunicação e pelas ruas. Isso enche os olhos das crianças e culmina em um problema ainda maior: a falta de educação alimentar. É necessário que haja movimentos de prevenção do sobrepeso, obesidade e má qualidade de vida na infância. Esse papel deve ser desenvolvido em casa, com o incentivo e exemplo dos pais e familiares; na escola, com campanhas e aulas a respeito de nutrição, estilo de vida saudável, esportes, etc; nos postos de saúde; nos clubes e parques, entre muitos outros locais. A saída é mostrar com ludicidade às crianças formas de ter mais saúde.
Mas para que todo esse processo gere resultados eficientes, é recomendado que se tenha o conhecimento de como fazer isso da melhor maneira possível. Orientar crianças demanda calma e persistência, principalmente quando se trata de um assunto delicado como o peso. Para tanto, é possível aproveitar da eficiência e amplitude dos cursos EAD. O nosso curso de obesidade na infância mostra os conceitos e práticas ideais para médicos, enfermeiros, educadores físicos, nutrólogos, entre outros profissionais, além de pessoas que queiram orientar seus filhos, sobrinhos, netos, etc. Cursos online com certificado como este podem ajudar um grande número de pessoas e ainda render bons frutos para a carreira.
Como você viu anteriormente, os números da obesidade no Brasil são preocupantes. Tal fator motivou o governo federal assumir em 2017 três metas como compromisso. A decisão foi tomada após o Encontro Regional para o Enfrentamento da Obesidade Infantil, o que resultou em uma cartilha especial com as estáticas e os principais objetivos, sendo eles:
“Nosso desafio é incentivar as pessoas a adotarem uma alimentação correta: descascar mais e desembalar menos. E é preciso ensinar desde cedo a manipular os alimentos. As crianças hoje, não tem oportunidade de acompanhar a preparação dos alimentos e aprender a cozinhá-los. Além disso, o sedentarismo é alto e tem muito haver com a obesidade. Precisamos mudar os hábitos do dia a dia para enfrentar o desafio da obesidade”, afirmou o ministro da Saúde, Ricardo Barros, durante o evento.
Para definir o melhor tratamento para obesidade infantil é preciso descobrir quais os possíveis fatores relacionados ao problema. Geralmente, as primeiras impressões clínicas acontecem durante consultas ao pediatra. Contudo, é preciso levar em conta que nem todas as crianças têm a oportunidade de fazer um acompanhamento mais aprofundado, sendo indispensável o trabalho de agentes comunitários, médicos especialistas em saúde da família, assistentes sociais, entre outras pessoas que atuam em comunidades. Além destes, claro, os pais ou responsáveis pelo menor devem estar atentos ao desenvolvimento e hábitos dele, e levá-lo a um profissional de confiança.
Procurar ajuda médica é o primeiro passo para erradicar as chances de desenvolver este problema. É imprescindível que os profissionais envolvidos nesta ação busquem qualificação complementar a fim de fazer um diagnóstico assertivo, e os cursos a distância podem ajudar bastante nisso. O nosso curso, por exemplo, contém módulos estruturados por um setor pedagógico dedicado, que ensinam tudo sobre as causas da obesidade infantil e as doenças associadas a ela. É uma ferramenta muito segura para se obter informações e conseguir o aperfeiçoamento necessário.
Selecionamos os principais fatores ligados à obesidade na infância para você conhecer, ficar alerta e se aprofundar mais em cursos EAD. Veja:
As crianças podem se tornar obesas por algum gene herdado dos pais e também pelos hábitos adotados em casa. Uma pesquisa da Universidade de Sussex, na Inglaterra, noticiada pelo Portal UAI, esclarece que 20% da composição do índice de massa corporal (IMC) de meninas e meninos vem do DNA do pai e da mãe. E entre as crianças muito acima do peso essa proporção aumenta para 55% a 60%. Esses dados mostram que mais da metade do risco de ser obeso é determinado pela combinação de genética e exemplo proveniente da família.
“A obesidade é multifatorial. Mães obesas tendem a gerar filhos que serão obesos, e há doenças genéticas que podem alterar o apetite”, explica a endocrinologista pediatra Fabiana de Luccas à mesma publicação. Ela ainda diz que, apesar de existir o fator hereditário, deve ser considerado uma exceção. "Os hábitos têm um peso muito grande. A sociedade moderna trouxe muitas vantagens, mas também trouxe comida de caixinha, falta de tempo para cozinhar em casa, sedentarismo...”. enumera.
A alimentação é uma das principais influenciadoras do ganho de peso. Como já explanado anteriormente, ainda na gestação, a mãe deve prestar atenção no que consome pensando no desenvolvimento de seu filho. Quando o bebê nasce, estes cuidados permanecem por conta da amamentação. Vale saber que o desmame muito cedo ou a falta do aleitamento materno fazem com que o corpo se acostume com alimentos artificiais antes do recomendado.
É bom lembrar que são os pais que compram e - geralmente - cozinham os alimentos que são servidos em casa. Além disso, são eles também que têm o poder de decidir em qual restaurante vão almoçar com as crianças. Por isso, são os adultos que devem tomar consciência de que toda a família precisa se alimentar de forma saudável. Deve-se evitar alimentos industrializados, congelados, refeições prontas, bebidas açucaradas, entre outros.
Aliada à alimentação está a prática de exercícios físicos, que é altamente benéfica para as crianças e deve ser incentivada pela família e escola. É sugerido que os pequenos façam atividades ao ar livre e pratiquem esportes adequados para cada idade pelo menos três vezes por semana. Fazendo isso, ocorre a queima de calorias, redução de peso e medidas, melhoria do humor e da interação social.
Segundo Renata Lago, endocrinopediatra, também é importante reduzir o tempo da criança em frente aos eletrônicos, limitando a duas horas por dia. “Hoje a criança fica a maior parte do seu dia presa à televisão e mesmo quando está na escola não aproveita o tempo livre para brincar, mas para teclar no smartphone. Por tudo isso, o aumento da obesidade na infância e adolescência continua crescendo e ameaçando a saúde”, alerta.
Doenças de origem psicológica como depressão e transtorno alimentar podem provocar o aumento de peso excessivo em crianças. Problemas como o estresse ou tédio também ajudam a criança a comer mais. Deve-se ter ciência de que, hoje em dia, doenças que antigamente eram tidas como "de adultos" estão aparecendo cada vez mais na infância. Desta forma, é essencial prestar atenção quanto ao comportamento das crianças e procurar ajuda se notar hábitos diferenciados. Há profissionais especializados em identificar distúrbios, como os terapeutas cognitivos-comportamentais, e podem auxiliar os pequenos a enfrentá-los.
A ONU estabeleceu que esta é a década de ação contra a obesidade em crianças, o que representa a oportunidade para fortalecer políticas, programas e investimentos, sobretudo para a erradicação da má nutrição. É sabido que o excesso de peso e a obesidade são fatores de risco para muitos outros problemas como diabetes, hipertensão, câncer, além de agentes externos como bullying, baixa auto estima, dificuldades de sociabilização, queda no rendimento escolar, etc. Por conta disso, o tratamento para obesidade infantil se faz muito necessário e urgente. Mas como fazer isso de modo eficaz?
Se você for um profissional de saúde, poderá aproveitar bastante o conteúdo de cursos online com certificado sobre obesidade e nutrição. Entre muitos tópicos, há alguns que auxiliam os participantes a respeito dos cuidados preventivos e melhores maneiras de tratar esse problema. Você verá que o tratamento é complexo e multidisciplinar, isto é, mesmo que sejam necessários medicamentos, os resultados só aparecem quando há mudança no de estilo de vida.
Quanto maior o grau de excesso de peso, maiores são os riscos e complexidade da doença. Conheça as principais e mais eficientes formas de tratar:
Endocrinologistas, nutricionistas, pediatras e psicólogos devem fazer parte da equipe especializada no assunto para ajudar jovens obesos. Quem trabalha na área e quer garantir uma qualificação de excelência pode contar com as vantagens dos cursos EAD. Além de uma capacitação sobre obesidade, é possível aprender com inúmeros cursos online que tratam de temas correlatos. Alguns exemplos são os cursos a distância de Nutrição, Nutrição nos Primeiros Anos de Vida e Alimentação Alternativa, que trazem tópicos fundamentais para uma formação de qualidade.
A obesidade infantil no Brasil e no mundo é uma pauta atual e que precisa ser disseminada. Obter conhecimentos precisos sobre ela em um curso de obesidade pode transformar a vida de muitas pessoas, desde estudantes e profissionais de saúde até famílias e comunidades. Que tal fazer parte disso? Com certeza um aprendizado sobre o assunto será de grande valia para sua próxima entrevista de emprego, para prova de títulos em concursos públicos ou para complementação de horas complementares na faculdade.
Se você gostou da ideia, qualifique-se o quanto antes no Curso Online Obesidade Infantil. Além dele, você pode realizar as centenas de cursos online disponíveis no portal. Faça sua inscrição agora e esteja apto para ajudar crianças e adolescentes.
Espero que este artigo tenha lhe esclarecido as principais questões sobre o tema. Caso ainda tenha dúvidas, deixe um comentário para a gente, responderemos o quanto antes. Até breve!