As plantas medicinais são aquelas que apresentam ação farmacológica, ou seja, ajudam na cura ou tratamento de várias doenças.
O interesse pelas plantas medicinais tem crescido consideravelmente nos últimos anos, a prova disso é o incentivo do governo às pesquisas sobre plantas medicinais. As evidências científicas obtidas a partir destes estudos tornam o uso dos produtos vegetais cada vez mais eficaz e seguro.
Para você acompanhar todas as novidades, fizemos um compilado das mais recentes descobertas dos pesquisadores brasileiros. Confira:
Pesquisadores da Universidade Estadual de Montes Claros e da Universidade Estadual Paulista descobriram a atividade antimicrobiana do extrato bruto da folha do araçá (Psidium cattleianum Sabine) sobre os microrganismos Streptococcus oralis e Streptococcus mutans da mucosa oral. Apesar de sugerirem mais estudos para a comprovação de seus achados, os pesquisadores acreditam que o extrato da planta pode ser usado no desenvolvimento de produtos para a prevenção da cárie, como enxaguantes bucais e cremes dentais.
Este é mais um estudo para comprovar a importância das plantas medicinais na saúde bucal. O estudo de pesquisadores brasileiros, publicado na revista Complementary Therapies in Clinical Practice, mostrou que enxaguantes bucais à base de camomila (Matricaria recutita L) e romã (Punica granatum L.) apresentaram resultados semelhantes ao enxaguante com clorexidina 0,12% (um dos mais vendidos) na redução do sangramento gengival na doença periodontal, sugerindo que os extratos destas plantas têm propriedades anti-inflamatórias e antimicrobianas.
Em um estudo de fase I (primeira etapa de testes em seres humanos) sobre os efeitos clínicos e toxicológicos do extrato da folha de espinheira-santa (Maytenus ilicifolia) em voluntários sadios adultos, os pesquisadores brasileiros mostraram que a administração de até 2000mg do extrato foi bem tolerada, com poucas alterações clínicas e sem reações adversas significativas.
Atenção: o tratamento com espinheira-santa apresenta contraindicações. Busque sempre a orientação de um profissional de saúde.
Há diversas funções atribuídas às plantas medicinais. Uma única espécie pode apresentar mais de uma ação terapêutica. A bardana, por exemplo, quando consumida na forma de chá (decocção) atua como diurético e contra a má digestão. Já seu uso externo, através de compressas, auxilia no combate a dermatites.
O uso de plantas medicinais no tratamento da diabetes ainda é controverso. Apesar disso algumas pesquisas têm apontado propriedades antidiabéticas em algumas espécies, como as folha de romã e a pata-de-vaca.
Guaçatonga e espinheira‐santa são plantas indicadas pela ANVISA para o tratamento da gastrite. Algumas espécies são contraindicadas para pessoas que apresentam esta condição, como alho e guaraná.
E aí, o que achou destes resultados? Esses são apenas alguns exemplos de pesquisas brasileiras promissoras, no Curso Online Cultivo e Uso de Plantas Medicinais você encontra muitas outras evidências científicas sobre as ervas medicinais e seus poderes.
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