Um tema imprescindível para garantir a segurança financeira no futuro é a previdência social e a previdência privada.
A primeira é mantida pelo estado, já a segunda é oferecida por instituições financeiras terceirizadas.
Com as recentes mudanças na previdência social, muitos trabalhadores estão buscando entender melhor as diferenças entre essas duas modalidades e avaliar qual a melhor opção para garantir sua aposentadoria.
Neste texto, vamos explicar as diferenças entre a previdência social e a previdência privada e te ajudar a tomar uma decisão informada e que melhor se adeque a sua realidade.
Entenda mais com a gente abaixo!
A previdência social é um sistema público de proteção social que tem como objetivo garantir a segurança financeira dos cidadãos.
Ela é gerenciada pelo governo e possui um fundo próprio, chamado de Fundo do Regime Geral de Previdência Social (FRGPS), que é alimentado pelas contribuições dos colaboradores, empresas e demais contribuintes.
A previdência social é um direito social previsto na Constituição Federal e, por isso, é de responsabilidade do Estado garantir o acesso a todos os cidadãos.
E mesmo quem opta por pagar a previdência privada também tem direito a previdência social!
A previdência privada é um sistema de proteção social oferecido por instituições financeiras, como o nome já indica: privadas.
Diferente da previdência social, a previdência privada é opcional e oferece aos trabalhadores a possibilidade de garantir uma renda complementar na aposentadoria.
Ela pode ser contratada de forma individual ou coletiva e possui duas modalidades: a PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e a VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre).
O PGBL é indicado para quem faz a declaração completa do Imposto de Renda, já que permite abater até 12% da renda bruta anual tributável.
Ou seja, o valor investido no PGBL pode ser deduzido do imposto devido.
Já o VGBL é recomendado para quem declara o Imposto de Renda no modelo simplificado ou para quem já atingiu o limite de 12% de dedução do PGBL.
Isso porque a tributação é feita apenas sobre os rendimentos obtidos no momento do resgate, enquanto no PGBL, a tributação incide sobre o valor total resgatado.
Outra diferença entre as duas modalidades é a forma como são calculados os rendimentos.
No PGBL, os rendimentos são calculados sobre o valor total investido, enquanto no VGBL, os rendimentos são calculados apenas sobre o valor investido que excede as taxas e despesas do plano.
Na previdência social, todos os trabalhadores com carteira assinada e os trabalhadores autônomos que contribuem mensalmente para a seguridade social têm direito aos benefícios da previdência social.
Já na previdência privada, qualquer pessoa pode participar, independentemente do vínculo empregatício.
A previdência social é gerenciada pelo governo e está sob a responsabilidade do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que é vinculado ao Ministério da Economia.
Por outro lado, a previdência privada é gerenciada por instituições financeiras privadas, como bancos e seguradoras.
Essas instituições são responsáveis por oferecer planos de previdência privada, receber as contribuições e investir os recursos para garantir o pagamento dos benefícios no futuro.
Na previdência social, a fonte de recursos são as contribuições dos trabalhadores e das empresas, que são obrigadas por lei a contribuir com a seguridade social.
E na previdência privada, a fonte de recursos são as contribuições dos próprios participantes.
Essas contribuições são investidas pelas instituições monetárias em fundos de investimento ou em outras aplicações financeiras para garantir a rentabilidade dos recursos e o pagamento dos benefícios.
Na previdência social, existem diversos tipos de benefícios, como:
• Por tempo de contribuição;
• Pensão por morte;
• Auxílio-doença;
• Salário-maternidade;
• Entre outros.
Todos esses benefícios são garantidos pelo sistema público de previdência social.
Por sua vez, como comentamos, na previdência privada, existem dois tipos de planos: o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL).
Não há uma resposta única, pois cada caso é único e deve ser avaliado de acordo com fatores como idade, tempo de contribuição, renda e objetivos financeiros.
A previdência social, por exemplo, é mais acessível para a grande maioria da população, pois não exige um investimento inicial e tem como fonte de recursos as contribuições dos trabalhadores e das empresas.
Por outro lado, a previdência privada oferece mais flexibilidade em termos de tipos de planos disponíveis e opções de investimento, o que pode ser interessante para quem deseja diversificar seus lucros.
Além disso, é importante considerar as regras de contribuição e benefícios de cada modalidade.
De maneira ideal, recomendamos verificar com um advogado ou contador especialista no assunto para que ele possa criar um plano de ação baseado em sua realidade financeira e objetivos com a aposentadoria.
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