Uma das características presentes em crianças com Síndrome de Williams é a hipersensibilidade auditiva. Decorrente disso elas acabam sentindo-se muito incomodadas com barulhos comuns no dia a dia, como aspirador, liquidificador, carros etc.
Há, contudo, um outro lado dessa hipersensibilidade, que pode até mesmo ajudar na rotina escolar, a sensibilidade inata para a música.
Relaxante, divertida e prazerosa, a música oferece inúmeros benefícios quando aplicada à educação infantil. Não é a toa que o tema, musicalização de crianças em idade escolar, vem sendo objeto de estudo há muito tempo.
A prática melhora a sensibilidade, estimula a concentração e trabalha a memória. Isto quer dizer que a música, além de ser prazerosa por si só, ainda melhora a capacidade de sucesso dos alunos em outras áreas.
O estímulo das habilidades citadas acima ocorre devido a atuação da música no cérebro humano. Ao ter contato com a música diversas áreas cerebrais são ativadas, inclusive, áreas que não são trabalhadas pelas linguagens oral e escrita.
As áreas estimuladas pela música se interligam com outras e melhoram o funcionamento do cérebro, garantindo que suas capacidades sejam potencializadas. Diante disso, não há dúvidas de que são inúmeros os benefícios da música para a educação infantil.
A musicalização infantil trata-se de atividades musicais aplicada no contexto escolar. A ideia ao adotá-la como estratégia educacional é colocar as crianças em contato com diferentes sons e torná-las sensíveis e receptivas a eles. Tem a ver com apresentar aos alunos canções, objetos sonoros, instrumentos, sons corporais etc.
Quando se fala em educação para crianças que possuem algum transtorno ou síndrome, uma das principais preocupações é descobrir maneiras de ensiná-las. Afinal, em muitos casos, como acontece na Síndrome de Williams (Síndrome de Williams-Beuren), há uma perda cognitiva que resulta em um funcionamento diferente do cérebro.
É preciso, portanto, entender as características gerais do condição e o funcionamento cerebral de indivíduos portadores dela, para que estratégias educativas sejam criadas.
Ao compreender todos os traços comportamentais, cognitivos, mentais e fisiológicos causados pela Síndrome de Williams, os educadores descobrem quais atividades vão surtir mais efeito no ensino, assim como formas de aplicá-las.
No caso das crianças com Síndrome de Williams, o desenvolvimento de estratégias pode ter como base o gosto natural pela música que elas possuem.
Outra característica importante de considerar neste caso é o comportamento extrovertido, entusiasmado e desinibido destas crianças. Assim, é possível determinar a teor da atividade musical que será aplicada.
Sem desconsiderar, é claro, que há a presença de deficiência mental que resulta em certas dificuldades. Sendo assim a música na educação infantil de alunos com SW deve ser pensada não apenas pelo aspecto do comportamento, mas também pelo cognitivo.
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Para criar boas estratégias de ensino para a educação especial, seja para alunos com Síndrome de Williams ou qualquer outra condição, é importante ter conhecimentos que envolvam diversas áreas.
Conforme já citado, conhecer a síndrome ou transtorno em questão é fundamental. No entanto é preciso compreender ainda as principais metodologias de ensino, práticas pedagógicas e aspectos da educação especial e inclusiva.
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