Você sabe o que são soft skills? Sabe por que elas são relacionadas a um perfil de profissional contemporâneo ou, muitas vezes dito, “profissional do futuro”?
Soft skills, em tradução livre, significa “habilidades leves”. Apesar dessa tradução, não significa que são habilidades sem importância.
Muito pelo contrário, elas são, inclusive, mais difíceis de desenvolver, ao contrário das hard skills, traduzido como “habilidades pesadas”, mas que realmente quer dizer “habilidades técnicas”.
Pois então, as soft skills são chamadas de habilidades do futuro, mas por quê? Continue a leitura e vamos te contar!
Bem, vamos contextualizar para ficar mais fácil de entender. Não vamos muito longe, vamos voltar três décadas atrás. Nessa época, as pessoas saíam do ensino médio, prestavam vestibular e faziam uma faculdade.
Logo após a graduação, o objetivo era arrumar um emprego. Para isso, eram consideradas as habilidades técnicas do profissional. A própria graduação já era uma delas. Saber inglês outra, dominar um computador também.
Ninguém se importava se a pessoa “estourava” com facilidade ou se era calada e ficava no seu canto, isolada.
Então a revolução aconteceu. A era tecnológica e da informação quebraram paradigmas e transformaram o mundo. Nas relações de trabalho, os colaboradores — que até então eram funcionários ou empregados — passaram a ser vistos e reconhecidos como o ativo mais valioso das organizações.
Via de mão dupla, pois isso passou a depender de outros fatores, como a formação profissional, o interesse em aprender continuamente e a forma como os colaboradores se comportavam em determinadas situações, como de conflitos, de trabalho em equipe e outras.
Ou seja, suas competências comportamentais passaram a ganhar destaque. E cada vez mais. Esse foi o começo da valorização das soft skills, as habilidades sociais e comportamentais dos colaboradores.
Pulando para o presente, quem não tem ou não procura desenvolver uma habilidade comportamental, está andando à margem do mercado de trabalho.
As soft skills são as habilidades do futuro. E o futuro é hoje.
Você já deve ter sacado essa diferença, com tudo que já falamos até aqui, mas vamos deixar registrado.
As soft skills são as habilidades subjetivas de um profissional. São intangíveis. Por exemplo: não dá para medir o espírito de liderança de um colaborador.
Por outro lado, as hard skills, são suas competências técnicas. Aquilo que o profissional aprendeu por meio de treinamentos, cursos online, graduações e outros. Essas são mensuráveis, quer ver? Conseguimos calcular a agilidade da digitação, o nível de inglês ou as habilidades no computador, por exemplo.
Quais competências comportamentais são esperadas do profissional contemporâneo?
Há um anagrama que representa as competências de um profissional: C.H.A (conhecimentos, habilidades e atitudes). Quem possui esses três elementos desenvolvidos tem capacidade para exercer sua função com eficiência.
O conhecimento está relacionado ao saber que uma pessoa pode adquirir por meio de palestras, cursos, treinamentos, leituras e qualquer outro tipo de aprendizado.
A habilidade é sua capacidade de desempenhar atividades práticas, aplicando sua experiência e conhecimento para construir ou produzir algo.
A atitude está relacionada à decisão de fazer algo. É o que leva uma pessoa a reagir diante de situações ou pessoas.
As soft skills podem ser desenvolvidas com ajuda de especialistas como coaches, psicólogos ou psicopedagogos. Eles ajudam o profissional a reconhecer suas fraquezas e seus pontos fortes, assim como apostar em seu potencial e evoluir.
Importante frisar que mesmo sem esse auxílio, qualquer pessoa pode conhecer mais sobre o assunto e promover seu próprio desenvolvimento. Cursos online são ótimos para isso, pois proporcionam conhecimentos sobre os principais tipos de soft skills.
Quando você aprende sobre algo, sabe que pode mudar alguma coisa em sua vida ou em seus hábitos e ações e, dessa forma, promover mudanças significativas tanto em sua vida pessoal quanto profissional.
Estudar sobre liderança, gestão de conflitos, como administrar o tempo, dentre outros temas, é um exemplo de como se pode direcionar a carreira e desenvolver competências comportamentais.
Além disso, adquirir determinadas competências comportamentais pode ser decisivo para garantir uma vaga de emprego.
Lembra do “A”, do C.H.A? Significa “atitude”, fazer algo para resolver uma situação ou para encontrar uma solução viável a um problema ou obstáculo. A atitude está diretamente ligada à flexibilidade cognitiva, que é, de forma simples, algo como “pensar fora da caixa”.
A flexibilidade, como o próprio nome diz, está relacionada a pensar em outra saída quando a usual não é possível.
Imagine que você está trabalhando em um documento importante, uma petição, e apaga sem querer um trecho. O advogado que a elaborou não está, e você precisa entregar logo. Que desespero, não?
Aqui, há duas possibilidades: quem só vê uma saída, que é esperar o chefe voltar e refazer o documento ou entrar no Google e pesquisar se há como recuperar o trecho apagado. Surpresa! Há editores de texto que permitem que você recupere versões anteriores de um documento. Isso foi pensar fora da caixa, foi flexibilidade cognitiva.
Apesar de estar ainda em um modelo burocrático de administração, o setor público já incorporou muitas práticas da administração gerencial e seus novos modelos de gestão.
Dessa forma, também o servidor público precisa desenvolver (ou identificar) competências comportamentais. O serviço público também precisa de lideranças, de gestores de conflitos, de quem se dê bem trabalhando em equipe e de quem seja rápido em tomar decisões em situações aparentemente sem saída ou difíceis.
Aprender a ter paciência, ser resiliente ou se comunicar facilmente são outros exemplos do que se espera de um profissional do serviço público e são essas características que ajudam a formar o perfil do servidor 4.0 — como se fosse um upgrade, uma atualização.
Para finalizar, temos exemplos de soft skills e hard skills:
Hard skills:
fluência ou proficiência em outro idioma;
especializações;
cursos técnicos;
cursos de capacitação;
manejo de ferramentas;
habilidades na operação de computadores;
mestrado ou doutorado;
graduação etc.
Soft skills:
boa comunicação;
espírito de liderança;
facilidade no trabalho em equipe;
resiliência;
paciência;
empatia;
cordialidade;
flexibilidade etc.
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