Crianças com dislexia têm dificuldade para associar palavras aos seus respectivos sons. Assim, trocam letras com frequência e não conseguem compreender direito textos ou conceitos de forma geral.
Tudo isso gera graves problemas de leitura, que pioram ainda mais na escola. Afinal, nem todos os professores estão preparados para lidar com alunos que apresentam distúrbios de aprendizagem.
Então, no artigo de hoje, vamos trazer dicas para você que está enfrentando dificuldades para trabalhar com estudantes disléxicos. Confira!
Favorecendo o aprendizado de crianças com dislexia
A criança com dislexia tem uma dificuldade cognitiva com processos auditivos e visuais. Ou seja, ela demora mais para fazer associações que envolvam símbolos, metáforas, construção de palavras e orientação espacial. Porém, sua capacidade de aprender não sofre nenhuma alteração neurológica.
Sendo assim, você, enquanto professor, apenas precisa criar estratégias para tornar mais acessível o conteúdo transmitido. Desse modo, o aluno conseguirá desenvolver seu potencial máximo.
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A importância da adaptação curricular
A adaptação curricular é o primeiro passo para ensinar crianças com dislexia em uma escola regular.
Por meio dessa ferramenta, você e toda a equipe pedagógica da instituição onde atua devem analisar os conteúdos que serão apresentados à turma ao longo do ano letivo. A partir daí precisam ser feitos ajustes em termos de atividades em sala, processo avaliativo, estrutura dos assuntos abordados, entre outras questões.
No caso das crianças com dislexia, é importante trabalhar com exercícios que envolvam muitas figuras, reprodução de ritmo sonoro, bem como utilizar perguntas diretas em avaliações e evitar textos muito longos.
O uso da tecnologia na sala de aula
A tecnologia na sala de aula é uma aliada do professor que lida com alunos disléxicos. Isso por que ela amplia as possibilidades de aprendizagem. Sendo assim, invista no uso de:
- jogos interativos relacionados a letramento, alfabetização, caça-palavras etc.;
- músicas;
- filmes e documentários como atividades complementares;
- apresentações em Power Point ficadas em imagens que ajudem no processo associativo para compreensão textual.
O momento do aprender brincando
Dependendo da forma de ensino com a qual tenham contato, crianças disléxicas passam a encarar o momento de aprendizagem como algo ruim. Assim, todo o trabalho com leitura, alfabetização e interpretação textual deve ser feito com o uso de técnicas lúdicas. É o famoso aprender brincando.
Para realizar esse processo invista em jogos que trabalhem percepção auditiva, ritmo, concentração, noção de comprimento de palavras e percepção visual. Algumas possibilidades são:
- atividades com rimas;
- jogos com palmas, incentivando o aluno a repetir uma determinada sequência;
- brincadeiras com formação de sílabas;
- jogos dos sete erros e de caça-palavras;
- jogos no modelo “Onde está Wally” para encontrar determinada figura em um cenário mais bagunçado.
Para não confundir: qual a diferença entre dislexia e disgrafia?
Dislexia é a dificuldade em relacionar o som ao símbolo e afeta a leitura e a compreensão textual. Disgrafia também é um problema de linguagem, mas ligado à escrita e à capacidade motora de desenhar as letras, que saem irregulares ou erradas. Agora, você só precisa colocar em prática o conhecimento apresentado ao longo do texto e melhorar seu processo educacional.
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