Saber o que é gestão financeira é o passo inicial para entender tudo que envolve valor patrimonial, financiamentos, empréstimos, lucros, investimentos e despesas de uma empresa.
Cabe ao gestor financeiro e seus auxiliares a função de gerenciar as finanças, os investimentos, os procedimentos administrativos e todas as transações da organização ou empresa. Com todos esses aspectos ele é capaz de analisar os resultados e a partir disso criar ações para melhorar os rendimentos, garantir o lucro e qualquer outro resultado esperado.
Sendo o setor financeiro o “coração” de toda organização fica fácil de entender o quanto é exigido dos profissionais que atuam nesse segmento, em termos de saber tudo sobre gestão financeira, de habilidades e conhecimento técnico.
A área financeira é bastante ampla e oferece muitas vagas de emprego para os mais diversos cargos, e, independentemente da função assumida, conhecer bem o que é gestão financeira e tudo que ela abrange só vem a somar – tanto no currículo quanto em expertise.
Em uma conjuntura assim, percebe-se o quão importante é estar bem qualificado. Um curso de gestão financeira pode ser uma excelente ferramenta para isso. Você pode apostar nos cursos a distância e se capacitar, atualizar ou aperfeiçoar no seu ritmo, com total flexibilidade e autonomia.
Ficou interessado por essa área? Então vamos lhe dar uma prévia do curso online Gestão Financeira do portal Educamundo. Nesse artigo você vai conhecer um pouco sobre gestão financeira conceitos básicos, como probabilidade, estatística, fluxo de caixa e outros.
Ao longo do artigo você saberá também de que forma nossos cursos online com certificado podem lhe ajudar na vida profissional. Tenha uma boa leitura!
Gestão de fluxo de caixa
Para entender um pouco mais sobre o que é gestão financeira , conheça um dos conceitos mais importantes do nosso curso online: a gestão de fluxo de caixa. Em geral, os administradores trabalham com duas visões (complementares e de igual importância):
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DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) - para saber se a empresa está dando prejuízo ou lucro
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Fluxo de caixa para saber quanto entra de dinheiro na empresa
O curso de gestão financeira trabalha mais a fundo as duas visões, mas neste tópico o nosso foco é no fluxo de caixa e em como ele é gerido. Essa ferramenta nada mais é do que o movimento das contas correntes ou de similares – tudo que permita uma liquidez mais rápida, ou seja, é um dinheiro que está disponível para ser usado.
O fluxo de caixa pode ser feito de muitas formas diferentes, dependendo de como o profissional achar mais fácil. Alguns exemplos de como se pode fazer:
- Tabela categorizada
- Gráfico de pizza
- Gráfico de curvas
- Lista das transações mostrando em cada linha o saldo inicial e o saldo final
Objetivos da gestão do fluxo de caixa
Uma gestão de fluxo de caixa tem 3 objetivos diferentes:
1. Identificar os impactos dos lançamentos
O fluxo de caixa está ligado ao capital de giro, por isso esse controle é tão importante. Já pensou na possibilidade de uma empresa quebrar por excesso de venda? Isso é plenamente possível se a gestão de fluxo de caixa não for feita de maneira adequada e o dinheiro excedente não for direcionado a investimentos, acionistas etc.
2. Evitar saldos negativos
O saldo negativo é o pesadelo de qualquer empresa e ele pode ser um sinal da falta de capital de giro. Se as suas contas estão negativas é porque algo errado foi feito no planejamento de recebimentos e pagamentos. O equilíbrio entre as contas a pagar e as a receber são de extrema importância para a saúde do capital de giro.
Veja um exemplo: o comerciante João tem R$ 50,00 de capital de giro e comprou duas camisetas, pelas quais pagou R$ 25,00 cada. Ficou sem dinheiro, mas a ideia é vender cada uma por R$ 50,00 para, ao final do processo, ter dobrado o capital de giro. Só que um cliente faz uma compra a prazo, para pagamento em 30 e 60 dias. O João vendeu, mas continua sem dinheiro – tem apenas outra camiseta e a promessa de recebimento de R$ 50,00. Há outra venda, também a prazo, 30 e 60 dias. O que aconteceu? O João ficou sem mercadoria e sem dinheiro, apenas a promessa de receber R$ 100,00 e o negócio congelado. É claro que esse é um exemplo bem simples e que há mais elementos envolvidos em um processo desses, mas dá para ter uma ideia da importância de monitorar o fluxo de caixa e evitar o saldo negativo.
3. Ajudar a analisar o destino e a origem do dinheiro
O fluxo de caixa pode também mostrar que o problema não está no capital de giro. Os gastos da empresa podem estar muito altos em relação à capacidade de pagamento, nesse caso é necessário enxugar as contas para dar conta do recado.
Em nosso curso online, esses pontos são aprofundados, dando um melhor embasamento em todos os fundamentos e práticas da gestão financeira.
Dica: outros cursos online do portal podem reforçar os saberes nesse campo de atuação, como o curso online Administração Financeira e Orçamentária.
Probabilidade e estatística
Nesse tópico você vai lembrar-se de algo que aprendeu nos tempos de escola – por uma razão ou por outra: ou porque gostava ou porque nunca conseguiu entender. Mas relaxe, se for o segundo caso, você entenderá de forma clara e precisa, pois em nosso curso online Gestão Financeira o assunto é abordado de forma a não deixar dúvidas. Trata-se de probabilidade e estatística: saber analisar e interpretar dados.
A estatística estuda as comparações, probabilidades, variações, tendências e padrões. A estatística nas finanças está no segmento da matemática financeira e é aplicada em equações e cálculos, como por exemplo, no cálculo de juros.
O cálculo de probabilidade é um instrumento de estatística muito importante na área financeira, pois ele lida com situações que não são totalmente previsíveis. Parte integrante de cursos online com certificado que ensinam sobre o segmento de finanças, esse tópico também está em nosso curso online. Nele, você vai aprender como fazer cada tipo de cálculo, mas separamos alguns exemplos de aplicação de estatística na gestão financeira:
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Análise financeira: a estatística pode fazer parte da análise financeira por meio de cálculo de juros, projeções de faturamento e projeção de retorno em relação aos investimentos.
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Projeção de risco: a projeção de risco é feita através de indicadores e métricas para determinar qual seria a porcentagem de prejuízo dentro de um limite aceitável, por exemplo.
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Posicionamento: a estatística é usada para avaliar o posicionamento de um produto por meio da comparação de dispersão de mercadoria e taxa de vendas dentro de determinado período.
Quanto mais entramos na grade de conteúdos, mais nos damos conta de que é preciso saber tudo sobre gestão financeira e compreender a forma de trabalhar com cada uma de suas ferramentas. Uma administração financeira eficiente é o que separa as empresas de sucesso das que não conseguem se manterem firmes em meio as adversidades.
O que é gestão financeira de curto e longo prazo
Gestão financeira de curto prazo
A gestão financeira de curto prazo também é conhecida como administração de capital de giro. Capital de giro são os ativos circulantes a curto prazo, ou seja, é o dinheiro que faz a empresa “girar”.
Se o capital de giro é o dinheiro que está disponível, podemos entender que ele está dentro das decisões de curto prazo e envolve também a gestão de passivos circulantes e ativos. Explicando de maneira simples, a gestão financeira abrange as questões necessárias para que a operação continue, considerando principalmente contas a receber, estoque, caixa, títulos negociáveis e débitos.
Gestão financeira de longo prazo
A função da gestão financeira de longo prazo é manter a estrutura financeira saudável, ou seja, em equilíbrio entre capitais próprios e empréstimos ou capital alheio. Sabendo que a empresa pode funcionar com capital alheio é necessário calcular o custo desse capital.
A estrutura desse capital envolve risco e retorno, quanto maior o capital alheio maior também o risco para a empresa, uma vez que as possibilidades de retorno aumentam.
O objetivo de qualquer empresa é sempre crescer, produzir e vendar mais. A gestão financeira de longo prazo abrange a análise de viabilidade de empréstimos, de risco, de retorno, do cenário político, entre outros.
Análise de investimentos
A análise de investimentos figura entre as principais ferramentas da gestão financeira e como um processo importante na vida das empresas. Considerando cenários de instabilidade econômica e crises, se torna ainda mais imprescindível.
Todo investimento precisa de uma análise de viabilidade econômica que leve em consideração os seguintes fatores:
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Números reais da empresa
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Situação do mercado
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Situação da empresa
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Fluxo de caixa
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Projeção de perdas
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Projeção de ganhos
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Taxa de atratividade
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Probabilidade de fracasso e de sucesso
Em gestão financeira os conceitos básicos apontam as ferramentas para análise de investimento: Payback e Taxa Mínima de Atratividade. Veja um pouco sobre cada uma delas:
Taxa mínima de atratividade
A taxa mínima de atratividade é o que mostra se determinado investimento é vantajoso para a empresa. Ela considera os seguintes componentes:
a) Liquidez: é a avaliação do tempo e da capacidade para que um ativo seja transformado em capital.
b) Custo de Oportunidade: é a análise de outras possibilidades de investimento com a comparação da remuneração, como investir em um fundo de investimento. A Taxa Mínima de Atratividade também analisa o Custo Anual Uniforme e o Valor Presente Líquido em determinado período de tempo.
c) Risco de Negócio: toda nova oportunidade apresenta um risco, por isso o ganho tem que superar o risco existente. Imagine que seja preciso comprar um maquinário para a empresa, a análise de risco considera a possibilidade de multa em caso de uso incorreto, por exemplo.
Payback
A análise de investimento também considera o Payback, que é uma técnica para calcular em quanto tempo o valor investido irá retornar ao investidor. A fórmula é bem simples e compreendida facilmente:
Payback = Investimento Inicial / Ganho no Período
Em nosso curso de gestão financeira você vai aprender como calcular o payback de qualquer situação de investimento, mas vamos dar um exemplo para ficar mais claro:
Supondo que você seja fera em criar sites, você compra um computador no valor de R$ 2.500,00 para começar a trabalhar com isso. Esse valor é o seu investimento e você já conquistou 10 clientes, ou seja, fechou 10 contratos. Supondo que tenha cobrado R$ 500,00 por cada site e consiga desenvolver 2 sites por mês, em 2 meses e 15 dias você terá o retorno do que investiu, ou seja, o payback.
É importante ressaltar que o payback é um cálculo simples que não considera custo de oportunidade, inflação, juros ou qualquer outra variável.
É bastante conteúdo para aprender, não? Sorte que você pode contar com os cursos a distância, que são uma tendência para quem quer estudar sem sair de casa e investindo pouco.
Com nossos cursos online, além de você aprender tudo sobre gestão financeira , ainda pode contar com a certificação para créditos em atividades complementares e extracurriculares de seu curso técnico ou de graduação.
Estratégias de investimentos
Continuando em gestão financeira e seus conceitos básicos, você vai descobrir que são muitas as estratégias de investimentos para empresas e aprender qual delas se aplica a cada situação: diversificação, domínio de mercado ou para manter-se no mercado.
Para cada um desses aspectos há várias possibilidades de investimentos. Na maioria dos casos as empresas não têm dinheiro para fazer tudo que desejam, por isso é importante definir onde investir para ter um maior retorno, considerando as análises de investimentos como vimos no tópico anterior.
Para criar estratégias de investimento é necessário olhar para o que o cliente e o mercado pedem e assegurar que a empresa tenha condições de competir. Para isso, pode-se utilizar três modelos de competição:
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Liderança em custo: capacidade da empresa fazer com o seu custo seja inferior ao dos concorrentes (apostar no básico, na quantidade e acompanhar os preços de mercado) e há um controle bastante rígido com relação a custos e processos;
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Liderança por produto: a empresa pode apostar na qualidade e trabalhar fora dos preços de mercado. Essa estratégia requer investimentos em tecnologia, criatividade, e pesquisa e desenvolvimento;
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Rede de negócios: um conceito relativamente novo na área empresarial, a rede de negócios tem três princípios: economia de escala, gestão profissional e manutenção de competitividade. Nessa estratégia, pequenas empresas de um mesmo segmento partilham atividades que têm em comum, como marketing, gestão de pessoal e qualquer outro tipo de prática empresarial.
Para decidir qual a melhor estratégia há que se considerar também a conjuntura econômica e os recursos que se tem para investir, para ver se é momento de ser cauteloso ou se é possível correr um risco maior.
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