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30/03/2022

3 livros para desenvolver a criatividade no ambiente profissional

É comum pensar que a criatividade é uma competência exclusiva de músicos, pintores ou escritores. Talvez isso aconteça porque, geralmente, estes são os profissionais que têm mais coragem de irromper com o novo. O grande Raul Seixas disse que “a desobediência é uma virtude necessária à criatividade”.

O que nem todos sabem, e que você poderá aprender com os três livros listados aqui, é que a criatividade não só é uma competência humana, como pode ser ensinada, aprendida e medida.

O conceito, embora difira de autor para autor, segue uma mesma linha de raciocínio. A definição dessa competência varia entre: “O processo de desenvolver ideias originais” ou “a habilidade de questionar se há uma maneira melhor de realizar atividades”.

Lendo as obras, você perceberá que todos podem contribuir para um ambiente de trabalho mais criativo. Líderes precisam fomentar e permitir novos comportamentos dos colaboradores. Esses, podem praticar táticas que desbloquearão seu potencial criativo. Em todo caso, só é possível com paciência e receptividade.

1. The Creativity Leap – Natalie Nixon

Para começar deixando claro como a criatividade é amplamente útil, a autora Natalie Nixon, PhD em Gestão de Design, se utiliza, em seu livro “The Creativity Leap”, da história de 56 pessoas em diferentes campos de atuação. 

Ela apresenta os 3 Is, táticas para produzir essa habilidade: indagação, improvisação e intuição. A primeira nos leva a questionar o que se conhece, desbloqueando o que Natalie chama de “salto criativo”, que dá nome à obra. Esta estratégia faz referência a um esforço que impulsiona nossas ideias para a frente.

Dar este salto criativo requer o desprendimento das crenças limitantes, mas não dispensa a disciplina. Pelo contrário, ela é parte fundamental, junto da contemplação, que é a capacidade de pausar, sonhar, admirar e questionar. Aliás, uma depende da outra, segundo a autora.

Nas empresas, as negações em excesso e a falta de tempo limitam esse andamento. A mentalidade de inovação deve ser incentivada e integrada ao mindset da instituição. A contratação de pessoas com vivências diferentes também é uma aliada. Além disso, é fundamental a confiança na equipe e na própria intuição.

2. O Caminho do Artista – Julia Cameron

A autora de “O Caminho do Artista” é a típica imagem de uma pessoa criativa. Julia Cameron é roteirista de filmes e séries, autora de poesias, musicais, e diversos livros, ficcionais e não-ficcionais. Graças a esse amplo repertório artístico, ela prega que qualquer um pode ser criativo.

A jornada para que o artista interior possa aflorar requer atenção, cuidado, paciência e proteção consigo próprio. A autora compara o percurso com os cuidados que se deve ter com uma criança. O contato com esse artista só acontece através do autoconhecimento e da conexão, compreendendo os próprios sentimentos.

Julia propõe, nesta obra, perguntas, reflexões e atividades que podem auxiliar nesse processo em apenas 12 semanas. 

A principal atividade proposta pela autora é o desenvolvimento das páginas matinais. São três páginas escritas à mão, diariamente, sobre qualquer pensamento que surgir. Esse hábito facilita perceber hábitos ruins e conquistas, além de limpar a mente. 

Os avanços nessa jornada podem não ser muito perceptíveis. A autora usa a metáfora de uma trilha espiral, onde as mesmas paisagens são vistas ao longo do caminho. Porém, isso não deve ser motivo para desanimar, duvidar da própria capacidade, e ceder ao Censor (um fruto do cérebro lógico).
 

3. Somos Todos Criativos – Ken Robinson

Referência em otimização da criatividade, inovação e gestão de pessoas, o inglês Ken Robinson já foi até Cavaleiro da Rainha. Trabalhou também como professor de educação artística da Universidade de Warwick, uma das melhores do Reino Unido. 

Graças a sua jornada profissional, Ken possui grande domínio para falar sobre os atrasos do sistema educacional e é esse seu tema focal em “Somos Todos Criativos”.

O mercado de trabalho sempre buscou pessoas que tragam um diferencial, algo que não seja de comum aprendizado. Visto que o sistema educacional, segundo o autor, não nos prepara para desenvolver a originalidade, essa habilidade acaba sendo um ponto-chave para quem deseja se destacar em qualquer setor.

O problema de desenvolvimento também acontece graças ao tratamento igualitário das escolas e das empresas. Cada pessoa tem um tipo diferente de inteligência e talentos únicos. Cabe a quem gerencia, testar e descobrir formas de despertá-los em sua equipe.

Saber controlar os sentimentos é um dos pilares da criatividade, portanto, tão importante quanto o Quociente de Inteligência (QI), é o Quociente Emocional (QE). A partir da Inteligência Emocional, sabemos identificar a hora certa de correr os riscos. Ela também permite ouvir, valorizar e apoiar os colegas, atitudes vitais para a inventividade. 

Tenha paciência e coragem para mudar! 

Percebeu como qualquer um, independente de sua área, pode despertar seu lado inovador? A diferença está entre quem apenas tem a ideia e quem a coloca em prática.

Por exemplo, a Fast Company — líder mundial em mídia de negócios, com foco em inovação — divulgou a lista das empresas mais inovadoras em 2021, e adivinhem só, a Moderna e a Pfizer figuram as primeiras posições, graças aos avanços nas vacinas contra COVID-19.

Isso mostra como essa capacidade não é apenas mero capricho. O que realmente muda o mundo são as ideias que extrapolam o senso comum e têm a coragem de contemplar, questionar e executar o que ninguém julgava possível.

Então, que tal aplicar as ideias e estimular a criatividade no seu ambiente de trabalho?

Este post foi produzido pela equipe do PocketBook4You, uma plataforma que oferece centenas de resumos de livros dos maiores autores e best-sellers da atualidade, e tem como principal missão levar conhecimento diversificado que se encaixa no dia a dia de cada um dos seus usuários, ao redor do Brasil e do mundo!

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