Não é novidade que, assim como vários setores da nossa sociedade, a educação esteja passando por transformações em diversas partes do processo de ensino-aprendizagem e da transmissão do conhecimento.
Bom, até aí não temos nada de muito novo, certo? As mudanças são inerentes à existência humana e sempre aconteceram. Afinal, de tempos em tempos passamos a ter novas necessidades e a enxergar o mundo e a viver de maneiras inéditas.
Porém, apesar de trazerem diversos benefícios, as mudanças pelas quais a sociedade passa nos tiram da zona de conforto e exigem de nós capacidade de adaptação em diversas áreas, entre elas está a educacional, umas das que mais passa por transformações.
O psicopedagogo educacional como agente de transformação
Na educação, nos deparamos com mudanças que vão desde a forma como o conhecimento é repassado até as técnicas que visam potencializar o aprendizado dos alunos.
No cenário educacional atual, que vem sendo chamado de Educação 4.0, um dos principais desafios tem sido o de adaptar as TDICs (ferramentas digitais educacionais, como aplicativos e lousas digitais) às metodologias de ensino já existentes.
Mais do que isso, conforme explicamos em “O papel da Psicopedagogia na educação 4.0 e como associá-la ao EAD” é importante ter o discernimento de quais métodos continuarão a serem utilizados e quais devem ser substituídos por novas práticas pedagógicas.
TDIC e as novas perspectivas para a educação
No artigo “Intervenções psicopedagógicas para um ensino EAD mais inclusivo” já explicamos que as TDICs, isto é, Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação, são recursos tecnológicos que podem ser usados no cotidiano escolar, a fim de tornar o trabalho do professor e a aprendizagem do aluno mais eficazes.
As metodologias ativas, por exemplo, técnica de ensino que se baseia no aprendizado por meio da construção de projetos é uma dessas ferramentas.
Tem ainda as TDICs que visam a inclusão de alunos com alguma deficiência ou transtorno de aprendizagem. Um exemplo disso, é o fato de encontrarmos cada vez mais recursos pedagógicos para deficientes visuais ou auditivos.
Essas são apenas algumas das ferramentas tecnológicas que podem ser aplicadas na educação. Entretanto, quando pensamos em incluí-las no ensino é comum lembrarmos da educação presencial, deixando de lado a EAD.
Esse é um grande erro, afinal, assim como a educação a distância, essas TDICs também têm como objetivo a promoção de um ensino mais inclusivo.
Já que ambos visam a mesma coisa, nada mais justo do que encontrarmos formas de aliar as duas técnicas e potencializar ainda mais o caráter inclusivo da EAD.
Como aumentar o potencial do ensino EAD com a psicopedagogia
Existem algumas formas de inserir as TDICs na educação EAD e torná-la ainda mais inclusiva.
Entretanto, como já mostramos no artigo “Entenda como a Psicopedagogia pode auxiliar a criação de novas metodologias de ensino” para fazer isso é necessário ter como base alguma teoria pedagógica que ajude a transformar os recursos tecnológicos em ferramentas de inclusão.
Como a psicopedagogia é a vertente pedagógica que mais possui recursos inclusivos, é bastante interessante utilizá-la como base para a criação de metodologias inclusivas.
Ou seja, a ideia aqui é adaptar as técnicas dessa metodologia inclusiva ao meio digital.
O que é psicopedagogia?
A psicopedagogia é uma ciência que tem como objeto de estudo a construção do conhecimento. É uma disciplina que une principalmente, a psicologia e a pedagogia. Contudo, por se tratar de uma área multidisciplinar, também abarca conhecimentos da antropologia, da neurologia e da psicolinguística.
Ferramentas pedagógicas que podem ser adaptadas por meio da psicopedagogia
As ferramentas citadas acima, como os recursos possibilitados pelas TDICs e as técnicas de metodologias ativas podem ser facilmente adaptadas ao mundo digital com a ajuda da psicopedagogia.
Além de que, também é possível se basear na psicopedagogia para a criação de recursos pedagógicos para deficientes auditivos e visuais no ensino EAD.
Recursos pedagógicos para deficientes visuais
Apesar do viés inclusivo do ensino a distância, uma das dificuldades que essa modalidade encontra é a de incluir alunos com deficiências visuais. Por isso, é essencial encontrarmos maneiras de inserir nas plataformas online ferramentas com recursos em Braille, por exemplo.
Tem ainda opções como livro didático adaptado e mapas e figuras em alto relevo. Sem contar os materiais com letras ampliadas destinados a alunos com baixa visão.
Recursos pedagógicos para deficientes auditivos
Quando falamos de recursos pedagógicos para alunos com deficiência auditiva é importante ter em mente que antes da inserção de qualquer ferramenta digital é fundamental que o educador saiba se comunicar por meio da Libras (língua de sinais).
Além disso, tem ainda outras ferramentas capazes de facilitar a aprendizagem, como TDD, que transforma em texto tudo o que o professor fala.
São inúmeras opções de técnicas que podem ser adaptadas para o ambiente virtual com a ajuda da psicopedagogia. Não apenas para ajudar alunos cegos ou surdos, mas também alunos com deficiência intelectual ou motora e aqueles com transtornos de aprendizagem.
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