Arte, música, religião... nunca se falou tanto sobre a influência e o reconhecimento da cultura negra no Brasil. Felizmente, hoje em dia o assunto está em pauta em muitos lugares, sobretudo nos meios de comunicação, na promoção de debates que visam conscientizar as pessoas sobre o papel dos afrodescendentes na construção do país que temos hoje.
Além disso, a cultura afro-brasileira se destaca em muitos cursos online também, que explanam todas suas características incríveis. O Curso Online Cultura Afro-Brasileira, do Educamundo, é uma das opções mais relevantes e interessantes sobre o tema, inerente para todos os educadores e pessoas dispostas a entendê-lo passo a passo.
Esse é um dos cursos online com certificado que traz informações atualizadas e pertinentes sobre a cultura africana no Brasil, o quanto é importante para a formação do nosso povo e quais os desafios que ainda enfrenta por aqui em várias esferas sociais. Baseados nesse estudo e para que você entenda e conheça mais vários conceitos, preparamos este artigo com alguns conceitos gerais. Ao final, diga o que achou e não deixe de se inscrever para fazer nossos cursos a distância ligados a essa e outras pautas.
Cultura afro-brasileira: pontos principais e abordagem geral
A população negra no Brasil
Você sabia que mais da metade da população brasileira se declara negra ou parda? Segundo os últimos dados do IBGE, 54% dos habitantes do país se reconhecem como afrodescendentes, enquanto os brancos representam pouco mais de 45%. Os dados são bem relevantes e mostram que cultura negra por aqui é extremamente forte, mas ainda não sendo tão valorizada como deveria.
Mesmo com uma pequena evolução, a situação do negro no Brasil ainda é preocupante. De acordo com um estudo do IBGE divulgado recentemente pela Agência Brasil, apenas 17% está no grupo dos mais ricos, esmagado por mais de 80% dos brancos. O fato que mais influencia esses dados é, obviamente, a herança histórica, pontuada pela escravidão, obstáculo para uma real igualdade.
Para o especialista do IBGE, André Simões, a desigualdade latente e o baixo acesso dos negros a um ensino de qualidade e uma série de serviços é estrutural e vem desde a colonização. Logo, as políticas públicas devem ser focadas para esse grupo.
"A população preta ou parda vem ampliando o acesso à educação e saúde, mas há uma herança histórica muito grande, e isso indica que as políticas públicas devem continuar a focar, principalmente, nesse grupo", revela. "Um país como o Brasil necessita de medidas específicas para corrigir essa desigualdade, esse é um ponto que deve ser frisado".
Embora existam movimentos contrários a programas governamentais como a Lei de Cotas (que facilita o acesso de negros à universidade), é válido pensar que a escravidão deixou marcas e cicatrizes que muitos afrodescendentes carregam até hoje, pontuados pela discriminação e racismo existentes. Desde que aconteceu a Lei da Abolição, a população negra foi deixada de lado, sem condições dignas de sobrevivência, muitos agrupados em favelas e precisando se submeter a trabalhos exploratórios.
Ou seja, a escravidão teve fim, mas não foi colocado em prática nada que pudesse tornar a vida desse grupo em pares de igualdade ao resto da sociedade. Esse fato fortaleceu as diferenças e só começou a mudar recentemente, graças ao trabalho de organizações, entidades, artistas e movimentos ligados ao empoderamento negro e a busca de seus direitos no país e no mundo.
A cultura afro-brasileira tem parte fundamental na construção histórica da nação. Muitos costumes que temos atualmente herdamos dos negros, que precisavam usar seus conhecimentos para, literalmente, "se virar", em meio a situações precárias de moradia, alimentação, lazer, entre outros pontos essenciais. Sendo assim, com uma cultura africana riquíssima e a maior parte da população negra, é impossível não destacar essa influência e valorizá-la.
Como já dissemos, hoje em dia muitos debates têm se fortalecido, pontuados sobretudo pelo advento das redes sociais que se tornou uma voz para muitas minorias. Mas, ainda há muito que fazer e entender até que a cultura afro-brasileira tenha realmente a posição que merece. Deve-se dar espaço para a discussão de todos os lados da moeda, para uma total conscientização.
Esse é o papel do Curso Online Cultura Afro-Brasileira e de outros cursos online ligados à história e sociologia do nosso portal. Vale muito a pena conhece-los e compreender todos os detalhes de um tema tão necessário e que precisa se tornar cada vez mais popular. Felizmente, os cursos EAD são ótimos para isso e podem até te certificar, além de abordar um conteúdo completo e excelente.
Desafios e preconceito histórico
Um dos maiores desafios que os negros ainda enfrentam no Brasil é o racismo, seja direto (o que é considerado crime) ou pelo famoso "racismo velado", aquela discriminação e preconceito enraizados na cultura e que ainda precisam ser desconstruídos. Desde a infância, muitas crianças negras já são vistas como diferentes, sobretudo em ambientes de maioria branca.
A afirmação da igualdade no país ainda é utópica, infelizmente. Mesmo com maioria da população negra e parda, há minoria entre os mais ricos, isso sem falar no baixo destaque em vários lugares. Não precisamos ir longe para perceber isso: quantos são artistas renomados? Quantos estão nas capas de revista? Quantos ocupam cargos políticos importantes? Quantos são administradores e líderes de grandes empresas? Pois é.
Visto essa situação, o desafio é libertar o país desse pensamento que inferioriza o negro como marginalizado e abrir cada vez mais portas para sua ascensão em todos os lugares. É claro que já estamos longe de épocas passadas, em que o racismo era forte e descarado, porém ainda há pouco o que comemorar.
Para se ter ideia, segundo dados do Ministério da Justiça e Cidadania, foram mortos mais de 70 mil jovens negros no país em 2015. O número é tão alarmante que chega a ser comparado com regiões em guerra. Com um preconceito estigmatizado e o pensamento de que todo negro está propenso a cometer crimes, o racismo continua sendo um obstáculo para que muitos alcancem pelo menos o respeito por parte de seus semelhantes.
Nesse contexto, a plena compreensão da realidade e a abertura para o diálogo sobre a cultura afro-brasileira e a situação do negro no país já levantam boas reflexões que podem mudar muitos conceitos. As coisas só mudam com a informação, conhecendo de fato o que acontece e deixando de lado a ignorância. Todos devem se engajar e o início se dá logo na educação das crianças, para que reconheçam que a cultura negra tem espaço, com o ensino da cultura afro-brasileira nas escolas e seu devido destaque, algo que hoje em dia já é previsto por lei.
O reconhecimento do negro em nossa cultura
Felizmente, já existem algumas conquistas para a massiva cultura africana existente em nosso país. Muitas leis surgiram para resguardar alguns direitos e dar relevância a cultura afro-brasileira nas escolas, além de facilitar o acesso desse grupo a serviços e locais onde poucos estavam inseridos. Nisso, podemos frisar:
- A instituição do Estatuto da Igualdade Racial, prevista pela Lei 12.288, que "garante à população negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais, coletivos e difusos e o combate à discriminação e às demais formas de intolerância étnica".
- A Lei de Cotas – Lei 12.711 – que abre espaço para os negros às universidades federais de ensino superior, com 50% das vagas destinadas a esse público.
- A Lei 10.639, que torna obrigatório o ensino da cultura afro-brasileira nas escolas brasileiras, além do reconhecimento do Dia da Consciência Negra em 20 de novembro.
É importante destacar que, com a cultura negra em evidência desde o ensino infantil até o médio, com certeza dá para mudar um pouco o cenário atual e ajudar a formar cidadãos mais conscientes. Mas, para isso, é necessário que os professores estejam sempre bem informados, para que usem boas abordagens e possam dar uma ótima aula.
Além do Curso Online Cultura Afro-Brasileira, muitos cursos EAD podem servir como guia para os educadores de todos os níveis, como o Curso Online História da África. O Educamundo possui centenas de cursos online com certificado, ideais para capacitação e aperfeiçoamento em diversos assuntos, que todos podem estudar e entender sobre uma infinidade de temas.
As contribuições do negro para nossa cultura
Bom, não dá para deixar de lado algumas contribuições essenciais do negro para nossa cultura, sobretudo no que se refere à música, arte, culinária, religião, entre outras manifestações. Como já dissemos, boa parte de nossos costumes são herdados desse povo e passam de geração para geração.
Você sabia que a capoeira é considerada Patrimônio Imaterial da Humanidade? O título foi dado em 2014 pela Unesco, após a prática ser considerada subversiva no país por mais de 50 anos. Hoje em dia, é ensinada em muitas escolas e ambientes de recreação, chamando atenção de muitos adeptos. Já a baiana do acarajé, figura típica desse estado, é um dos patrimônios culturais do Brasil, proclamada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 2005. A rica história, as características e todo o contexto popularesco e inspirador dessas mulheres são considerados símbolos máximos de nosso país.
Quando se trata de culinária, há muito que exaltar. Tanto o acarajé, comum em Salvador e em toda a Bahia, quanto outros pratos típicos da cultura afro-brasileira são consumidos por milhares de pessoas aqui e no mundo inteiro. Podemos citar a querida feijoada - exemplo máximo -, além do vatapá, quibebe, cuscuz, abará, angu, canjica, pamonha, mingau e pirão. Além dessas comidas, ainda há o famoso azeite de dendê, um dos principais temperos utilizados pelos negros desde que viviam nas senzalas.
A religião, por sua vez, ainda é vista por muitos com certo desdém e de modo pejorativo, quase sempre pela falta de conhecimento das crenças. Uma das principais é o candomblé, originária da África e praticada por milhões de adeptos no país, que por se instaurou primeiramente por meio do sincretismo religioso e foi se destacando aos poucos em toda a cultura brasileira em si.
Mas, além do candomblé, outras religiões afro têm muita força no Brasil, como a umbanda – que carrega elementos e características do candomblé, espiritismo kardecista e catolicismo -, e outras ainda pouco difundidas para grande parte das pessoas, como a pajelança, quimbanda, omoloko, cabula, encantaria, xambá, batuque, etc.
Por fim, é importante lembrar da música e das danças também. Nesses quesitos, é impossível não citar o samba, extremamente popular em todos os cantos do país. Já na região nordeste, principalmente, vemos com abrangência manifestações como o frevo, maracatu, coco, carimbo, maxixe, maculelê, jongo, entre outras danças típicas que chamam atenção em festas locais e na época do carnaval.
Já nos tempos mais atuais, vemos a influência de muitos artistas negros em estilos como o reggae e o rap, provenientes da cultura norte e centro-americana, que possuem em grande parte letras de protesto e dão evidência para as questões sociais desiguais e os desafios que os negros enfrentam no Brasil. Com isso, atraem muitos jovens, que veem nesse meio um modo de se ligar à arte e fazer que sua voz seja ouvida por meio da música.
Todos esses pontos são interessantes para uma abordagem escolar, em complemento à metodologia geral. Um professor que está ligado nesses assuntos com certeza terá ampla informação para oferecer a seus alunos. Para isso, vale a pena apostar nos cursos online do tema. Há muitos cursos a distância que podem ser feitos de modo eficiente, sempre que você achar conveniente, com carga horária a escolha e ambiente virtual de aprendizagem dinâmico. Pode ter certeza que somente os cursos EAD possuem essa flexibilidade e vantagens incríveis.
Mais do que festejar, é preciso quebrar paradigmas
Esses são apenas alguns exemplos gerais que revelam a riqueza da cultura afro-brasileira. Ainda há muito que disseminar e mostrar, para que seja realmente valorizada por todos. Porém, mais do que usufruir dos aspectos bons, é preciso olhar também para aquilo que ainda precisa ser totalmente debatido. Não adianta mascarar o racismo e acreditar que ele não existe. Infelizmente, os dados não são animadores.
O começo para se engajar nessa luta é a informação, tendo sempre a disposição boas fontes que farão toda a diferença para entender a cultura negra detalhadamente. Só assim podemos quebrar parâmetros e velhos preconceitos. Mais do que festejar, precisamos romper esses padrões e entender que somos todos iguais. Portanto, educadores e profissionais de vários níveis, assim como a sociedade em si, podem se qualificar e compreender passo a passo a influência da cultura africana em nossa vida e as dificuldades que a população negra ainda enfrenta.
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