O cenário da gestão de pessoas no setor público revela um panorama desafiador. À medida que adentramos nesse universo, surge algumas particularidades que não se encontram no setor privado.
A diferença entre o setor público e o privado na gestão de pessoas está relacionada aos objetivos, aos processos e às normas que regem cada um desses segmentos.
Convidamos você a aprofundar neste tema conosco durante essa leitura. Entenda tudo sobre a gestão de pessoas, sua importância e as diferenças entre o público e privado.
Leia mais abaixo!
A gestão de pessoas é o conjunto de processos e práticas que visam:
Atrair
Desenvolver
Motivar
Reter
Os talentos humanos nas organizações. Ela envolve aspectos como:
Recrutamento e seleção;
Treinamento e desenvolvimento;
Avaliação de desempenho;
Remuneração e benefícios;
Clima organizacional;
Comunicação interna;
Saúde e segurança do trabalho.
Entre outros, dependendo da instituição em questão.
A gestão de pessoas é muito importante para o setor público porque os servidores públicos são os responsáveis por executar as políticas públicas que atendem às necessidades da sociedade.
Essa forma de gerir deve seguir os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, bem como as normas específicas de cada órgão ou entidade.
Uma boa gestão de pessoas no setor público contribui para:
Melhorar a qualidade dos serviços prestados à população;
Aumentar a produtividade e a eficiência;
Promover a satisfação e o comprometimento;
Reduzir o absenteísmo e a rotatividade;
Estimular a inovação e a criatividade;
Fortalecer a imagem e a reputação do setor público.
Diversidade é a variedade de características, identidades e experiências que compõem os indivíduos e os grupos. Inclusão é a forma de valorizar, respeitar e integrar essa diversidade, garantindo que todos tenham oportunidades iguais de desenvolvimento e participação.
No setor público, a diversidade e a inclusão são fundamentais para promover uma gestão de pessoas eficiente, democrática e socialmente responsável. Vejamos alguns benefícios que elas podem trazer:
Equipes diversas e inclusivas no setor público possibilitam atender às variadas demandas da população, impulsionando a criatividade, inovação e eficiência dos servidores para oferecer serviços de melhor qualidade.
Valorizar a diversidade e a inclusão no setor público fortalece os direitos humanos, promove a pluralidade e participação social, construindo confiança nas instituições públicas e combatendo preconceitos e desigualdades.
Ao promover a diversidade e a inclusão, o setor público oferece um ambiente de trabalho mais saudável, acolhedor e motivador para os servidores públicos. Isso favorece o desenvolvimento pessoal e profissional, o engajamento, a colaboração e o aprendizado contínuo.
Portanto, a diversidade e a inclusão são conceitos essenciais para a gestão de pessoas no setor público, pois trazem benefícios tanto para os servidores públicos quanto para a sociedade. Para isso, é preciso adotar políticas, práticas e ações que valorizem as diferenças e promovam uma cultura de respeito, diálogo e cooperação.
A gestão de pessoas no serviço público apresenta algumas particularidades que exigem um olhar diferenciado dos gestores. Veja quais são elas:
Uma das principais diferenças entre o público e o privado é a forma de ingresso dos profissionais. No setor público, os servidores são selecionados por meio de concursos públicos, que avaliam os conhecimentos e as habilidades necessárias para o cargo. Já no setor privado, as empresas podem escolher os candidatos de acordo com seus critérios e necessidades.
Outra característica marcante do setor público é a estabilidade no emprego. Os servidores públicos têm direito à estabilidade após três anos de exercício efetivo, o que significa que só podem ser demitidos por justa causa ou por decisão judicial.
Essa garantia visa proteger os servidores de possíveis perseguições políticas ou arbitrariedades. No entanto, ela também pode gerar acomodação e desmotivação em alguns casos.
Já no setor privado, os empregados estão sujeitos às regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que permitem a demissão sem justa causa mediante pagamento de indenização.
A gestão de pessoas no setor público também é regida por uma legislação específica, que define os direitos e deveres dos servidores públicos. Essa legislação varia de acordo com o nível federativo (União, estados ou municípios) e o regime jurídico (estatutário ou celetista).
Alguns exemplos de normas que regulam a gestão de pessoas no setor público são: a Constituição Federal, as leis complementares, as leis ordinárias, os decretos, as portarias e as instruções normativas.
Outro fator que influencia a gestão de pessoas em órgãos públicos é a limitação orçamentária, que depende da arrecadação de impostos e da alocação de recursos pelo governo para realizar suas atividades.
Isso implica em restrições para contratar novos servidores, conceder aumentos salariais, oferecer benefícios ou investir em capacitação. No setor privado, as empresas têm mais autonomia para gerenciar seus recursos financeiros e humanos, mas não quer dizer que eles também não tenham um orçamento a ser seguido.
Por fim, também é preciso ser feita a prestação de contas à sociedade sobre o uso dos recursos públicos e os resultados alcançados. Os órgãos públicos devem seguir os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência na administração pública.
A gestão de pessoas no setor público passou por diversas transformações ao longo do tempo, acompanhando as mudanças sociais, políticas e econômicas do país. Podemos destacar algumas fases dessa evolução:
Burocrática: predominou até a década de 1980, caracterizada por uma estrutura hierárquica rígida, um controle excessivo das atividades e uma valorização da estabilidade e da senioridade dos servidores.
Gerencial: iniciou na década de 1990, influenciada pelo modelo de administração pública gerencial, que buscava maior eficiência e qualidade dos serviços públicos, por meio da descentralização, da flexibilização e da participação social.
Estratégica: consolidou-se na década de 2000, marcada pela adoção de uma visão sistêmica e integrada da gestão de pessoas, com foco nos resultados e na valorização das competências e do desenvolvimento dos servidores.
Para se tornar um profissional capacitado para atuar na gestão de pessoas no setor público, é preciso investir em uma formação contínua e atualizada, que aborde os conceitos, as ferramentas e as práticas mais relevantes para essa área.
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Os conceitos e fundamentos de gestão de pessoas;
A gestão de pessoas na Administração Pública;
Os sistemas de gestão de pessoas;
O comportamento humano nas organizações;
O gerenciamento de equipes eficazes;
Os aspectos de capacitação e desenvolvimento no setor público.
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